sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A IMPORTÂNCIA DE FAZERMOS MISSÕES

A importância de fazermos missões

Ao lermos Êxodo 4:2 nos deparamos com Deus fazendo uma pergunta a Moisés: ?O que você tem nas mãos?? E Moisés prontamente responde: ?Uma vara?. Era tudo o que ele tinha, tudo que ele poderia oferecer para Deus naquele momento. Mas, para Deus, era o suficiente. E, com esta vara o povo foi liberto do Egito e vários sinais e milagres aconteceram na condução do povo rumo a Terra Prometida.
Mas, para que isso acontecesse, Moisés teve que entregar a vara nas mãos do Senhor e quando uma simples vara vai para as mãos de Deus, ela se torna uma arma poderosa, eficaz
e passa a ter um significado. Permanece uma pergunta: o que temos nas mãos?
Pode não ser uma vara, mas com certeza, temos algo mais precioso ainda, as nossas vidas. O grande missionário Dwight Moody escreveu: ?Moisés passou 40 anos pensando que era alguma coisa, 40 anos vendo que não era nada e 40 anos vendo o que Deus faz através de um nada?. E isso só foi possível porque Moisés entregou sua vida nas mãos do Senhor.
Muito tem sido falado acerca da obra missionária, mas pouco se tem feito para que ela tenha algum efeito. É muito bonito ouvir pregações sobre Missões, os relatos de missionários nos emocionam, os apelos tocam nossos corações, sentimos Deus falar conosco e, o que acontece? No dia seguinte a emoção passou, voltamos a nossa vida normal e tudo aquilo, todo aquele fervor, ficou para trás. Aquela emoção não penetra em nossos corações.
Creio firmemente que Deus nos tem chamado para a obra missionária, mas poucos realmente entendem e aceitam o desafio. Surge então uma grande e desafiadora questão: quem irá? Quando digo ?grande e desafiadora? me refiro ao fato de não ser tão simples assim. É preciso deixar para trás muitas coisas, por exemplo, casa, carro, família, amigos, Igreja, emprego, enfim, tudo que temos, para muitas vezes irmos a um lugar estranho, com uma cultura estranha, falar de Jesus para pessoas estranhas, com hábitos estranhos, simplesmente por amor.
Essa é a parte difícil. Muitas vezes não fazemos a obra missionária porque temos que abrir mão de nossa vida, nossa vontade, para fazer o que Deus quer. Temos que parar de pensar em nós mesmos, deixar o egoísmo de lado e dedicarmo-nos a outras pessoas. E isso vai contra a natureza humana.
Além disso, existe um outro grande erro que cometemos ao pensar na obra missionária. Normalmente pensamos que todo missionário tem que ser um coitado, um miserável, que tem que viver na pobreza, sofrer perseguições, ameaças, morte. Entretanto, observamos que o pensamento de Pedro e os apóstolos, Paulo e Silas, não era este, pelo contrário, se regozijaram quando foram presos, açoitados e até mortos, por se acharem dignos de padecer pelo nome de Jesus. Na verdade, o missionário não é um coitado, ele é um privilegiado, não é um miserável, mas alguém que distribui o seu tesouro com os pobres, não é um prisioneiro, mas um libertador. Creio eu que o miserável, o pobre, o preso, somos nós, que temos a Jesus e ficamos calados (Atos 4:20). É claro que o missionário pode passar por dificuldades, lutas, perseguições, mas ele tem a consciência de que Deus o mandou ali e que não o abandonará (Mateus 28:20).
Meus queridos, Jesus tem nos chamado para fazermos Missões. Ele precisa de nós, sabia disso? Temos que atender ao chamado e ir adiante. Jesus diz: vão e preguem o evangelho. E o que temos feito? Temos atendido a esse chamado?
Deus está nos chamando para escrevermos a história da Igreja, para marcarmos nossa geração. Vejam o exemplo de Martinho Lutero, João Wesley, John Huss, Jorge Müller, Hudson Taylor, Dwight Moody, Guilherme Carey, Charles Spurgeon, Billy Graham, Russel Shedd, Frank Dietz e tantos outros nomes que, se passarem mais 100 anos, ainda serão lembrados pelo que fizeram, pelo que deixaram Deus fazer através da vida deles. Eram homens comuns, como nós, que simplesmente se entregaram para viver o que Deus planejara para eles. E sabem o que mais? Jesus quer colocar o seu nome nessa lista, aleluia! Ele quer que você faça parte da lista de grandes homens e mulheres que deixaram sua marca nesse mundo como servos bons e fiéis, que entregaram as vidas nas mãos de Jesus e O deixaram agir.
Não perca mais tempo. Deixe que o Espírito Santo aja em sua vida, te revista de poder, autoridade, ousadia, para ir e levar o evangelho àqueles que não o conhecem.
Jesus nos chama para pregarmos ao nosso familiar, ao nosso vizinho, ao nosso colega de trabalho, de escola, mas também nos chama para pregar aos curdos no Norte do Iraque, aos Ianomâmis na selva brasileira, aos Sawis no interior da Nova Guiné, aos Safens no Senegal e a todo povo que existe na Terra.
Vamos nos levantar e agir! Vamos responder ao chamado do Senhor. Vamos entregar nossas varas, nossas vidas nas mãos do Pai e deixar que Ele nos use para fazer milagres, para salvar e libertar outras vidas, para fazer realmente diferença no mundo que vivemos, para marcarmos a nossa geração e escrevermos mais um capitulo da história de Missões, da história da Igreja.Vamos?
VISÃO + AMOR PELOS PERDIDOS + DISPOSIÇÃO = M I S S Õ E S
Para iniciar um trabalho missionário numa igreja, é necessário primeiramente que, aquelas pessoas interessadas em fazê-lo, se prontifiquem a compreender a vontade de Deus em relação ao assunto. Para isso, precisam ter a visão certa: a visão de Deus. Então podemos fazer algumas perguntas para entendermos melhor sobre essa necessidade.
- O que você sente no coração quando ouve alguém falar sobre as necessidades do mundo?

- Idéias novas e diferentes surgem em sua mente quando alguém lhe fala sobre missões?

- Você ora constantemente pelos missionários que estão no campo?
- Você tem influenciado outros para se envolverem com missões?
- Quando alguém compartilha contigo a respeito do seu chamado, você o incentiva a continuar?
- Você já mobilizou pessoas alguma vez a enviar uma oferta missionária para missões?
- Você gosta de participar de conferências, congressos, acampamentos que abordam o tema missões?
- Você envia periodicamente oferta para algum missionário no campo?

Deu para sentir que as perguntas acima apontam uma ligação inquebrável das três áreas necessárias na vida da igreja, para alguém iniciar um departamento missionário. Essas áreas são, na verdade, a essência do compromisso missionário que todo cristão deve ter no seu dia a dia, elas são:
VISÃO + AMOR PELOS PERDIDOS + DISPOSIÇÃO = M I S S Õ E S
Mais de dois bilhões e setecentos milhões de seres humanos, número que representa cerca de dois terços da humanidade, ainda não foram evangelizados. Sentimo-nos envergonhados da nossa negligência para com tanta gente; continua sendo uma reprimenda para nós e para toda a Igreja. Há, no momento, todavia, em muitas partes do mundo, uma receptividade sem precedentes para com o Senhor Jesus Cristo. Estamos convictos de que esta é a hora de as igrejas e outras instituições orarem fervorosamente pela salvação do povo não evangelizado e de lançarem novos programas visando a evangelização total do mundo.
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura”
(Marcos 16:15).
MISSÕES É UMA TAREFA GLORIOSA!
São três características necessárias para toda e qualquer organização tenha alguma esperança de alcançar sucesso.

1) Precisa ter uma identidade.

2) Deve saber qual é seu propósito ou missão.
3) entender qual é o papel ou contribuição de cada pessoa engajada membro da organização. 
É impossível imaginar a organização chamada “Missões Mundiais” sem identidade, sem saber por que existe.
Uma igreja precisa também ter compreensão e convicção de sua identidade. Obter uma visão clara sobre sua missão e saber qual é a contribuição que cada membro deve fazer.
Ainda que Pedro nunca teve oportunidade de estudar administração e liderança, foi inspirado pelo Espírito Santo a apresentar exatamente estes três elementos fundamentais.
Vejamos o que diz em: 1 Pedro 2: 4-10
I. Identidade quadrupla– v.9

A. Raça eleita – “raça” (nascidos dentro da família de “preconhecidos” (selecionados) – “imagem do Filho”(Rm 8:29). Para ser raça é imprescindível que haja um nascimento dentro da família. A raça eleita é da família de Deus.

B. Sacerdócio real – adoradores verdadeiros que participam e administram o culto ao Deus único, oferecendo sacrifícios e promovendo a glória de Deus.
C. Nação santa – distinta em vida, práticas e costumes, todas santas, para mostrar às nações (não santas) a gloriosa natureza do Deus único e triúno. Os povos sem conhecimento devem ver a grande diferença entre a povo de Deus e o do Diabo.
D. Povo de propriedade exclusiva de Deus – “povo” representa o conceito de unidade e relacionamento de amor. A mesma relação com o amor que Deus tinha por Israel (Is 43:1-2). Um povo especialmente amado por Deus tal como uma esposa.
A realidade missionária no movimento missionário estudantil em nossos tempos se encontra assim:

1 – Sou totalmente incapacitado, portanto não posso fisicamente servir.

2 – Não recebi nada – não posso dar nada.
3 -Não gosto deste mandamento – o poder é muito centralizado; não é democrático.
4 – Meu vizinho não está cumprindo esta lei.
5 -Eu estou pedindo isenção por vinte anos. Preciso tempo para pensar.
6 – Completei 20 anos e preciso de mais tempo para pensar.
7 – Meu barco sai de Jope para Tarsis amanhã as 17 hrs.
8 – Nunca recebi um chamado do chefe dizendo que a lei me diz respeito.
9 – Não sendo filho de Deus, não estou sujeito à jurisdição desta lei.
10 – Outra razão__???

v. 9 – a visão da razão porque a igreja existe é:
Porque estamos aqui, porque Deus nos fez raça eleita, sacerdócio real, nação santa, e povo de propriedade exclusiva dele.
A resposta está no fim do v. 9 – “para proclamar as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”.

…A missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do Evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade, uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica entendida e experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos.” 

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